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Quando é a hora de comprar um smartphone para as crianças?

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Tecnologia

Quando é a hora de comprar um smartphone para as crianças?

Uso de aparelhos Smartphone tornou-se extremamente popular nos últimos anos, até mesmo no público infanto-juvenil

Um dos dilemas enfrentados pelos pais e mães da atualidade é a relação entre o universo digital e as crianças. Por ainda estarem em fase de desenvolvimento, elas estão mais suscetíveis ao acesso de conteúdo impróprio para sua idade, mas também aos problemas causados pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos.

É daí que pode surgir a dúvida: será que o meu filho tem a idade correta para ganhar um smartphone novo? Especialistas explicam que não existe uma fórmula mágica para responder a essa pergunta, porém indicam como estabelecer o momento certo para fazer isso.

Pensando nisso, nós separamos o que há de mais concreto e atual a respeito do uso de smartphones pelo público infanto-juvenil. É somente considerando as diferenças e dificuldades que tudo será possível, mais uma vez. Confira a seguir como descobrir o momento ideal para presentear seu filho com um aparelho desses. Lembrando que um smartphone facilita muito a conexão das crianças com as redes sociais.

Preocupação dos pais é válida

A resposta para essa pergunta é um tanto quanto complexa, pois envolve uma série de questões, mas, para além disso, trata-se de um assunto muito novo. Basta você pensar no quanto a inserção de aparelhos digitais, como computadores e celulares, é extremamente recente nas nossas vidas.

Nos últimos 20 anos, houve uma popularização massiva dessas novas tecnologias, trazendo mais praticidade e facilidade para a comunicação entre pessoas, para o entretenimento e, é claro, para a consulta de informações das mais diversas. O problema é que nesse leque de possibilidades há também riscos.

Em se tratando do público infanto-juvenil, uma das grandes preocupações dos pais é o acesso a conteúdos violentos, pornográficos, bem como informações falsas – as chamadas fake news. Isso sem falar que o uso excessivo de tais tecnologias pode acarretar tanto em problemas de visão quanto no desempenho escolar.

Então, sim, é super válida a preocupação quanto ao momento certo de oferecer um smartphone a uma criança. Isso, porém, não significa que ele não possa usá-lo de maneira educativa e com o menor risco possível.

Existe uma hora certa para isso?

Não faz muito tempo que estudos sobre o assunto diziam que os 13 anos seriam uma idade minimamente adequada para que a criança tivesse o seu primeiro aparelho celular. No entanto, com a popularização cada vez mais acelerada de tais tecnologias, fica difícil querer que o jovem espere até essa idade.

Sendo assim, o que os especialistas indicam? De acordo com Catherine Pearlman, pesquisadora e autora do livro First Phone (Primeiro telefone, em tradução literal), em entrevista ao jornal Washington Post, acredita que o momento ideal depende da capacidade da criança de entendimento e obediência.

Para tanto, seria necessário responder a perguntas como:

  • A criança consegue lidar com tal tecnologia? Ela obedece aos limites estabelecidos pelos pais?
  • Ela manifesta razoabilidade em outros aspectos da sua vida?
  • Há concordância quanto às regras estabelecidas pelos pais?
  • Caso haja algum problema, há confiança por parte dos pais de que os filhos irão recorrer a eles em busca de ajuda?

Caso a resposta para a maioria dessas questões seja afirmativa, é provável que seu filho tenha capacidade e responsabilidade suficientes para ter o seu próprio aparelho smartphone. Geralmente, isso é mais possível com crianças a partir dos 6 anos. Em caso negativo, talvez seja mais interessante protelar um pouco mais tal decisão.

Uso deve ser controlado

Se a decisão foi por dar um aparelho para a criança, é importante que os pais estejam atentos e permitam que o uso seja feito de maneira controlada. Isso implica tanto no acesso a determinados conteúdos quanto ao tempo em que o seu filho vai poder estar com o aparelho ligado.

Mudanças no comportamento podem ser indicativos de que algo não vai bem e devem ser observadas com cuidado quando estamos falando de uso de aparelhos eletrônicos. Alterações no humor e no sono são exemplos claros disso – e devem ser tratados com a devida atenção.

Este artigo foi  publicado em parceria com Brasil EAD.

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